sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Quando o senhor começou a ter dúvidas sobre a existência de Deus?‎

Aos 19 anos, mais ou menos. Antes eu era católico fiel. Então resolvi estudar minha religião a fundo. Já tinha algumas dúvidas, como sobre a hóstia consagrada se transformar em Jesus. E sempre fui muito estudioso de ciências, história e filosofia, mesmo de temas que não se pedia na escola (nem havia aula de filosofia e eu já estudava desde o ginásio). Estudava, também, física atômica, nuclear, astronomia, cosmologia, história da China e da Índia e um monte de assuntos não curriculares. Dentre eles, neurologia. Estudar, para mim, sempre foi um imenso prazer. Mas não o que era dado nas aulas. Isso eu não estudava, pois aprendia só pelas aulas. Então ficava desenhando histórias em quadrinhos em meus cadernos. Juntando meus estudos científicos com os religiosos (de todas as religiões) acabei concluindo que a fé é um disparate e que não existem deuses nenhum. A princípio deixei de ter religião, tornando-me deísta. Depois ateu agnóstico, depois ateu cético. Isso se completou lé pelos 24 anos.

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