sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Acho que se eu fosse cosmólogo ia acabar me matando, porque só de pesquisar superficialmente sobre o assunto já fico um pouco deprimido por causa da insignificância e casualidade da nossa existência.Como você lida com isso?‎

Mesmo com a nossa insignificância perante o Cosmo, não há razão para ficar deprimido, pois há um aspecto singular de sermos seres inteligentes em um planeta, o que é uma raridade cósmica da ordem de uma ocorrência em cada centena de bilhões de planetas. Portanto é preciso se rejubilar com a sorte de estarmos aqui, de cada um ter nascido. Esse intervalo entre o nascimento e a morte é o bem mais precioso do Universo para cada um de nós. É preciso fruí-lo com a máxima gana e extrair dessa magnífica circunstância o máximo proveito. Não há porque se considerar inferiorizado perante o Universo, pelo contrário. Há que se considerar o valor dessa raridade, como excelso. O que eu faço é, justamente, consagrar minha vida à realização de um grande sonho, que é acabar com a ignorância do mundo. Essa casualidade é, justamente, a maior preciosidade que nós pudemos ser brindados.

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