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quarta-feira, 9 de setembro de 2015
Para o senhor, se não fosse a moral cristã, seria comum país e filhos fazerem sexo?
A vedação moral ao incesto não é uma prescrição cristã. Ela é encontrada em quase todas as culturas e civilizações, inclusive bem anteriores ao cristianismo. Aliás, toda a moral dita "cristã" é uma corporificação de normas já existentes no judaísmo e entre os romanos. Essas, por sua vez, também foram originárias de normas anteriores já existentes entre os povos que formaram essas culturas. A extinção do cristianismo, como aconteceu com a extinção do paganismo, não iria, por isso, afetar as concepções morais dos povos em que ele é difundido. Essa concepções precedem as religiões. O que pode acontecer é que haja uma evolução (no sentido de modificação e não necessariamente de melhora) das concepções morais da sociedade, independentemente do aspecto religioso. Filosoficamente, as relações incestuosas não ferem a ética, desde que haja consentimento dos envolvidos. Em uma evolução da concepção de família para um grupo mais amplo do que pai, mãe e filhos, se se admitir a possibilidade dos relacionamentos plurívocos, a noção de parentesco ficará mais diluída, podendo considerar a validade de relacionamentos atualmente considerados incestuosos em muitas culturas.
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