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sexta-feira, 11 de setembro de 2015
Você não entendeu minha pergunta. Refiro-me ao relativismo moral, que é diferente de moral relativa. O relativismo moral é o pensamento de que não existem bases objetivas e nem verdades universais que definam os conceitos de bem e mal, certo e errado. O que você pensa a esse respeito?
Não concordo com essa assertiva. Há, sim, bases objetivas que fundamentam as noções de bem e mal. Elas se encontram nas sensações e percepções mentais dos seres sencientes. Bem é o que provoca satisfação, prazer, alegria, felicidade. Mal é o que provoca sofrimento, dor, tristeza. Não só em seres humanos. Todavia é preciso considerar isso não de um ponto de vista imediatista. A extração de um dente estragado é dolorosa, mas propicia um bem mais perene, portanto não é um mal. Além disso, também tem que ser considerada estatisticamente, ou seja, o bem de um não pode justificar um mal para muitos. Todavia, também não se pode justificar um mal para um pelo bem para muitos. Isso tudo tem que ser objeto de reflexão. É disso que cuida a ética, que deve nortear a moral. Esses princípios são universais, ou seja, aplicáveis a qualquer comunidade de seres conscientes e não só sencientes, mesmo que de espécies futuras ainda não existentes ou extra-terrestres. Porque um requisito essencial para a categorização ética de uma ação é que ela seja feita com consciência e liberdade.
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