sexta-feira, 16 de março de 2018

Quanto mais se falar em racismo, mais racismo vai ter?

Penso que sim. Se se quer acabar com o racismo tem-se que agir como se ele não existisse e considerar igualmente todas as pessoas sejam da mesma raça ou de que outra for com relação à sua. Isso não é apenas aplicável a brancos em relação a negros, mas a negros em relação a brancos, a japoneses em relação a brancos, a brancos em relação a semitas, a árabes em relação a judeus e assim por diante. Temos que encarar a humanidade como um único conjunto de seres equivalentes em termos raciais e em outros também, como religiosos, econômicos, linguísticos, culturais, sexuais, de gênero. Mesmo que saibamos que existem diferenças e a reconheçamos (ou seja, por exemplo, que admitamos que existam raças), não podemos considerar que essas diferenças representem estados valorativos distintos. Acabar com as concepções que distinguem valores com relação a esses aspectos envolve, também, nem mencioná-los, exceto se se estiver discutindo, academicamente, o assunto.

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