sexta-feira, 26 de novembro de 2010

É possível ser realmente um livre pensador e ser religioso?

Só se for de uma religiosidade não alinhada com nenhuma das religiões. Porque as religiões exigem de seus fiéis a adesão a seu corpo doutrinário. Ninguém pode se dizer católico, muçulmano sunita, muçulmano xiita, presbiteriano, batista, metodista, luterano, anglicano, ortodoxo grego, ortodoxo russo, budista theravada, budista mahayana, judeu masorti, judeu haredi, hinduísta vedanta, hinduísta bramânico, jainista, siquista, espírita kardecista ou qualquer outra religião se não se submete aos preceitos doutrinários e litúrgicos de sua religião. Um religioso livre-pensador, por definição, não poderia se submeter a doutrina nenhuma, pois isto é a negação do livre-pensamento. O que essa pessoa poderia é crer na existência de Deus e da alma imortal, sem ser filiada a religião nenhuma. Todavia, para que se diga um livre-pensador, teria que levar em consideração a possibilidade de estar equivocado em sua crença, da mesma forma que os ateus livre-pensadores têm que considerar a possibilidade de estarem errados e Deus existir.

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