Claro que não. Esta é uma das possíveis aplicações. Mas a aniquilação da matéria com a antimatéria é a mais eficiente forma de geração de energia para qualquer propósito. A questão é como produzir quantidades consideráveis de antimatéria (algumas gramas) e como armazená-la até que se deseje usá-la, pois ela tenderá a aniquilar qualquer matéria que entre em contato. O único recipiente que pode contê-la é uma garrafa magnética, como também acontece com o plasma de hidrogênio nos reatores de fusão nuclear, os tokomaks. Outro problema é a fonte de energia para produzir esta antimatéria em escala industrial. Note que bastam poucas gramas para uma usina funcionar por muito tempo. A aniquilação de um grama de hidrogênio com um grama de antihidrogênio gera a energia de 46 quilotons, isto é, quase três vezes mais energia do que a da bomba de Hiroshima, que consumiu 64 kg de urânio. Uma usina como Itaipú, de 14GW, poderia funcionar durante uma hora com o consumo de apenas um quilograma de matéria e antimatéria.
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