terça-feira, 23 de novembro de 2010

O livre-arbítrio existe mesmo, ou é só uma espécie de aproximação e nem sempre podemos fazer escolhas genuínas?

Existe! De que se trata? Da liberdade de escolha, de tomada de decisão. Sempre que se apresenta, para a realização de alguma ação, um leque de escolhas, a pessoa tem a liberdade de fazer a que quiser. É claro que cada uma terá suas consequências e a pessoa tem que arcar com elas, talvez até com a morte. Mas sempre a pessoa é livre para escolher. Às vezes diz-se que a pessoa é coagida a tal ou qual escolha, uma vez que se lhe apresentam consequências funestas para algumas das opções. É claro que, neste caso, não se pode lhe imputar culpabilidade moral se ela fizer a escolha que não lhe seja danosa. Mas, de fato, ela sempre pode fazer a escolha que quiser, sujeitando-se aos danos. Por outro lado, escapar da imputação de culpa é uma questão da gravidade dos danos. Se é uma questão de preservar a vida ou a segurança dos familiares, por exemplo, justifica-se considerar que a pessoa agiu por coação. Mas se for apenas um prejuízo material, mesmo grande, não sei não. Acho que a pessoa deve escolher o certo, mesmo que, com isto, leve prejuízo. A liberdade, contudo, sempre continua. É como a liberdade de pensamento. Ela sempre é total, assim como a de sentimentos. Ninguém nunca pode ser obrigado a amar ou a odiar quem ou o que quer que seja. O ser humano é livre por natureza e não há como escapar da responsabilidade dessa liberdade.

Ask me anything (pergunte-me o que quiser)

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