Pode ser que sim ou que não. Se o Universo não acabar em uma aniquilação quântica total, a qualquer momento, sumindo completamente e não deixando nada, nem espaço vazio, a matéria pode perdurar eternamente, no caso da morte térmica, dentro de umas centenas de bilhões de anos, em que, sendo a curvatura global exatamente nula, atingir-se-á um estado de máxima entropia e mínima densidade de energia, com a cessação da expansão e de qualquer alteração. A matéria, então permanecerá no nível mais baixo de energia (zero absoluto). Mas, então, o tempo parará de correr e não sei se isso pode ser chamado de eternidade. No caso da curvatura global positiva, a expansão pararia e começaria uma contração, até uma densidade extremamente alta, no Big Crunsh, dentro de algumas centenas de bilhões de anos, em que não haverá mais matéria, mas um único campo indiferenciado, que poderá dar azo a um novo Big Bang e a um novo Universo, com o início de um novo tempo. Nesse, porém, não se pode saber se a matéria também surgirá, ou ele será preenchido apenas por campos. Os dados observacionais atuais sobre a aceleração da expansão indicam que isto não ocorrerá. No caso de curvatura negativa, haverá o Big Rip, dentro de muitos trilhões de anos, pois a expansão nunca cessará e tudo se esgarçará, destruindo a estrutura das subpartículas que formam a matéria (quarks e léptons), que, com isso, acabará e nunca mais se formará. Mas o tempo continuará a passar eternamente.
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