A anti-matéria não existe estavelmente no Universo observável, pois, tão logo aparece em algum processo de criação de par, é aniquilada pela matéria que a circunda, produzindo fótons. Este mecanismo, inclusive, é o princípio de funcionamento da tomografia por emissão de pósitrons, um dos recursos da medicina avançada. No início do Universo havia tanta matéria quanto anti-matéria, em constante produção e aniquilação, até que a expansão atingiu um grau que liberou os fótons de produzirem pares em abundância. Então sobrou um resto de um bilionésimo do total de partículas como matéria. Essa assimetria adveio de uma pequena diferença da meia-vida da matéria em relação à antimatéria, que favoreceu a matéria. O resto ficou como os fótons da radiação de fundo do Universo, que são um bilhão de vezes mais numerosos do que as partículas de matéria.
Pode ser que haja, em outras partes do Universo além da nossa observação, lugares em que a antimatéria seja preponderante, e a matéria a exceção. Para tal seria preciso haver imensos espaços com vácuo separando as regiões, pois se houver contato entre regiões de matéria e antimatéria, a aniquilação mútua produziria uma abundância de fótons tão grande que provocaria um iluminamento acentuado do espaço em que isso ocorresse. Ao que parece, não há região nenhuma do Universo em que a anti-matéria seja o normal.
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terça-feira, 19 de julho de 2011
onde está a anti-matéria?
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