Concordo que, a se guardar algum feriado cristão, se deveriam guardar os das outras religiões também. Ou, o que seria preferível, nenhum. Para mim, nem os cívicos. Sou a favor de se adotar o sistema 24/7/360, isto é, que todas as horas de todos os dias, de todas as semanas, de todo o ano sejam laborais, sem sábados, nem domingos, nem feriados. Mas cada trabalhador teria o seu turno de descanso, até maior do que o atual, só que de forma desencontrada, de modo que tudo sempre estivesse aberto, ininterruptamente. Comemorações poderiam ser feitas nos 5 ou 6 dias faltantes, distribuídos equitativamente ao longo do ano, para que se comemorasse tudo o que se desejasse. Poderiam até ser abolidas as denominações semanais dos dias, deixando apenas a data mensal, com todos os meses de 30 dias e os 5 ou 6 extras sem numeração mensal. No momento em que isso fosse estabelecido se começaria uma nova numeração dos anos, para se desvincular do suposto ano de nascimento de Jesus. Os nomes dos meses da Revolução Francesa talvez fossem mais adequados. E o começo do ano poderia ser a data do periélio da órbita da Terra, que é 4 de janeiro. Assim o calendário teria um significado puramente astronômico e meteorológico, sem nenhuma referência a religiões. Talvez se pudesse manter a semana, devido às fases da lua. Como o período sinódico da Lua é de 29 dias 12 horas 43 min e 12 seg, talvez fosse o caso de haver meses alternados de 29 e 30 dias. Mesmo assim haveria um descompasso que perfaria três dias a cada 2950 dias, o que equivaleria a acrescentar um dia extra fora dos meses a cada 8 anos, além do extra do bissexto a cada quatro anos. Nesse calendário haveriam 354 dias mensais e 11 extras, mais um extra a cada quatro anos e dois extras a cada oito anos. Sem considerar a contagem gregoriana de se deixar de acrescentar o extra bissexto em todos os anos centenários que não são múltiplos de 400. Interessante, não? Esse dias extras seriam na passagem de um mês para o outro, exceto um.
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