Não propriamente, pois se assim o fosse, todo sistema material seria vivo. A vida é uma propriedade da complexidade estrutural e dinâmica de certos sistemas, que podem até não serem feitos de matéria, mas apenas de campos (não há notícia disso, mas seria teoricamente possível - quem sabe os espíritos?). O importante a respeito da vida é que ela só existe porque evoluiu. Um sistema vivo tem a sua vida herdade de um predecessor e isto vem ocorrendo desde que a vida existe. Ainda não se sabe construir uma estrutura como a de um ser vivo e dar a partida da vida nela. Mas, retroagindo a evolução, pode-se concluir que, em um momento, essa partida foi dada e o primeiro sistema inanimado se tornou vivo (ou uma coleção deles). Outros tipos podem ter surgido no início, em que as condições eram propícias, mas hoje essas condições são raríssimas, talvez só existentes nas fumarolas submarinas, onde pode estar havendo surgimento de vida a partir de estruturas inanimadas. Os mecanismos de transformação de um sistema inanimado em vivo são objetos de estudo e pesquisa e, me parece, que a hipótese mais plausível é a de Oparin-Haldane, dos coacervados. Não existe uma tendência natural da matéria de se organizar de forma a fazer surgir a vida. Tal ocorrência, aqui na Terra, foi um acaso, que também pode ter se dado em outros lugares do Universo, mas as condições são muito restritivas, de modo que deve ser um fenômeno raro, especialmente a vida inteligente como a nossa. Por isso é preciso que tenhamos grande consciência da raridade e preciosidade de existirmos e darmos à vida o inestimável valor que ela merece. Não só a humana, mas toda ela.
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