quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Então o senhor é contra a noção de família?

Não, absolutamente. Sou contra a noção restrita de família, como algo reduzido a um pai, uma mãe e os filhos. Acho que pode ser ampliada para pais, mães, filhos de todos, irmãos dos pais e das mães, primos e primas, avôs e avós. Isso tudo pode ser uma unidade econômica que trabalha junto para se manter junto. Todos unidos em seus esforços, em seu apoio mútuo, no compartilhamento de atividades, na curtição recíproca. Muito mais rica do que a família biparental tradicional. Pode habitar uma só unidade ou mais de uma. Eventualmente algum pode se retirar desse grupo e passar para outro, por exemplo, quando se une a um parceiro e resolve aderir à família dele. Como novas pessoas podem se agregar. Isso é muito mais saudável e economicamente mais vantajoso, mesmo que não exista dinheiro.

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