quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Professor, a criação do estado de Israel foi um erro?

Acho que não. O povo judeu merece ter um país para se constituir em uma nação. O problema é que os palestinos também. E as potências que dominaram a região, Turquia e Inglaterra e, antes, o Império Romano e os Califados de Damasco e Bagdad, sempre os excluíram. Por outro lado os pogroms anti-semitas da Rússia levaram muitos judeus para a Palestina, a partir de 1880, nas "aliyas", especialmente os ortodoxos e os socialistas, que fundaram os Kibutzim. Isso tudo culminou com a criação do estado de Israel, em 1948. A proposta original da ONU previa a criação de dois estados, mas isso não se concretizou. Atualmente talvez seja o que deva ser feito, apesar de que eu acho que o melhor seria um estado só, bi-nacional, com participação proporcional no parlamento e na administração em geral. Estes artigos dão um bom apanhado da situação de lá: http://pt.wikipedia.org/wiki/Israel http://pt.wikipedia.org/wiki/Palestina Um Estado só? Por causa da importância histórico-cultura para ambos os povos? Você sabe que os muçulmanos odeiam os judeus apenas por serem judeus, não é? Isso pode acabar. As crianças não se odeiam. Depois é que isso lhes é incutido na cabeça. Se se promover um grande esforço esse ódio pode desaparecer. Isso é um grande objetivo, aliás para o mundo todo. Não é impossível. Só muito difícil. Concordo totalmente, porém tamanha mudança pacifista acabaria com o islã, cujo livro sagrado instiga aos muçulmanos conquistarem o mundo, é beligerante e belicosa. O dia em que islâmicos deixarem de odiar judeus, não serão mais de facto islâmicos. O Islã prega a conversão do mundo à sua religião, tida por eles como a verdadeira. Mas não sei se prega o ódio. Me parece que isso é uma característica de certos segmentos do islamismo. Vou estudar mais esse aspecto. O cristianismo também prega isso.

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