quarta-feira, 10 de julho de 2013

O mundo deveria falar uma só lingua, como o Esperanto, para facilitar a comunicação e a quebra de fronteiras e barreiras culturais, ou a diversidade de linguas é necessário?‎

A diversidade linguística não é necessária, mas também não é um obstáculo à comunicação, desde que todos também dominem uma segunda língua, internacional. Esse papel já foi exercido pelo grego, pelo latim, pelo francês e, agora, pelo inglês. O esperanto seria melhor por não configurar dominação cultural de ninguém. Todavia não "pegou". As barreiras culturais podem ser vencidas pelo intercâmbio, isto é, por viagens e, atualmente, pela TV via satélite e pela internet, bem como pelo comércio, especialmente de bens culturais, como livros e jornais. Uma excelente medida é a troca de estudantes para viver um período maior em outro país, convivendo no dia a dia de seu povo. Mas é importante que, mesmo com a globalização, sejam preservadas características locais, desde que não sejam xenófobas. É muito importante para a paz mundial que todas as culturas tenham conhecimento das demais, para que cada um perceba que a diversidade de concepções não precisa gerar intolerâncias e nem antagonismos, especialmente de ordem religiosa. Saber que há costumes de todo tipo é essencial para que a humanidade se confraternize e não considere outros como estranhos esquisitos porque se portam de outro modo. A grande barreira é a religiosa, que se entrelaça quase de modo inseparável com a cultural. É difícil para um muçulmano da Arábia aceitar como normal a convivência dos jovens quase nus nas praias brasileiras sem que isso signifique que as moças sejam prostitutas.

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