Postagens do pensamento, textos, poemas, fotos, musicas, atividades, comentarios e o que mais for de interesse filosófico, científico, cultural, artístico ou pessoal de Ernesto von Rückert.
Clique no título da postagem para ver os comentários a seu fim e inserir um.
Clique no título do Blog para voltar a seu início.
Para buscar um assunto, digite a palavra chave na caixa do alto, à esquerda, e clique na lente.
Veja lá como me encontrar em outros lugares da internet.
Visite meu canal no you-tube.
Pergunte-me o que quiser no ask.
As perguntas e respostas do ask e as que dera no formspring antes são publicadas aquí também.
sábado, 8 de novembro de 2014
Como você reagiria ao término de um relacionamento que fosse muito importante para você? Alguma dica especial? rs
Amor e sexo podem caracterizar vários tipos de situações, que podem se dar em qualquer combinação delas. Sexo apenas casual e recreativo, sexo costumeiro, amor platônico, namoro, vivência compartilhada (não necessariamente no mesmo lugar), casamento não formalizado e casamento formalizado. Note que cada um pode existir sozinho ou com qualquer combinação dos outros. E isso pode acontecer entre pessoas do mesmo sexo ou sexos diferentes e entre duas pessoas ou mais de duas pessoas (sendo que o amor platônico até pode acontecer com uma pessoa só). Quando se diz "término de um relacionamento", em geral está se falando de término da vivência compartilhada, ou seja, de uma situação de compromisso. Compromisso de quê? De apoio mútuo, de divisão de responsabilidades na manutenção da vida, de formulação conjunta de projetos, de vivência conjunta de muitos eventos, de compartilhamento de interesses, de doação recíproca de prazer e coisas do tipo. Mas não necessariamente de exclusividade em tudo isso e nem de perenidade. Mas pode haver um compromisso de exclusividade e uma expectativa de perenidade. Isso, inclusive, pode ser bom, mas pode não ser se, para um dos envolvidos, surgir uma nova paixão. Se essa nova paixão for avassaladora e representar a realização de uma vivência muito mais gratificante do que o relacionamento que se tem, não compensa recusá-la só para manter a que se tem, pois a vida é uma só e esse tipo de oportunidade é raríssima, não podendo ser desperdiçada. Só que isso é verdade para um dos envolvidos e pode não ser para o outro. E pode acontecer das pessoas envolvidas não admitirem a pluralidade amorosa. Nesse caso não há o que fazer a não ser abandonar a relação. Mas não é preciso deixar de amar, de modo nenhum. E nem é preciso manter uma abstinência amorosa (e nem sexual). Pode-se e deve-se abrir para acolher um novo amor, sem deixar o primeiro. Mas o novo amor tem que saber que se ama o primeiro, senão está-se vivendo uma relação desonesta.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário