sexta-feira, 7 de novembro de 2014

http://www.folhapolitica.org/2014/09/estudando-as-pessoas-deixam-de-ser-de.html Professor eu queria ler seu parecer sobre. É muito importante.‎

Pois é... Concordo com ele. Por isso é que sempre digo que não sou socialista nem marxista. E o conceito que tenho de comunismo e de esquerdismo não tem nada a ver com socialismo nem marxismo. Todavia essas palavras assumiram, historicamente a conotação que hoje possuem, que não é a conotação filosófica original que possuíam. Tenho que inventar outras. Não admito ditadura de espécie alguma, não admito estado policialesco, não admito todo mundo empregado do governo. Nada disso. O que quero para a sociedade é liberdade de uma forma completamente compartilhada por todos. Isso significa que todos têm que ter as mesmas oportunidades e ninguém pode explorar ninguém. O caminho para tal sociedade não é o socialismo e sim o capitalismo totalmente pulverizado de modo que nenhum trabalhador seja empregado e sim sócio e nenhum proprietário não seja, também, trabalhador. Uma sociedade sem classes, mas não totalmente proletária e sim totalmente burguesa, no sentido econômico. Inclusive os lavradores, os camponeses, os operários braçais, os serviçais. Todo mundo classe média. Aliás, algumas ocupações profissionais nem deveriam existir, como faxineiros, lixeiros, porteiros, ascensoristas, motoristas, jardineiros. Isso tudo seria para ser feito pelas pessoas de outras profissões, em forma de rodízio, como serviço não remunerado (até que se extinga o dinheiro). Esquerda, para mim, é a concepção de que as desigualdades são injustas e direita que são necessárias. Não as desigualdades intrínsecas às pessoas, mas as desigualdades de condições, de oportunidades. Não significa socialismo e nem capítalismo, que são concepções econômicas. São concepções sociais. Do mesmo modo que democracia e autocracia são concepções políticas. Três categorias distintas de realidades.

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