segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

A concepção de livre-arbítrio religiodo (cristão) é científica válida?‎

Sim. Mas há controvérsias. A questão se prende ao indeterminismo em nível não microscópico. Isso faz com que a sucessão de eventos conjuntos do Universo não seja algo previsível, ou seja, não é determinado pelas condições iniciais e nem pela dinâmica das interações, como dissera Laplace. Trata-se de um fenômeno quântico estatístico e macroscópico que permite à mente proceder a escolhas, não determinadas pelas circunstâncias. Isso não significa que a mente interfira no mundo exterior e faça escolhas nele, como o querem alguns esoteristas quânticos. Essas escolhas se referem às ações do organismo possuidor de mente, mesmo sem consciência. A concepção religiosa do livre arbítrio não é específica do cristianismo. As outras religiões também o admitem.

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