segunda-feira, 11 de maio de 2015

Ernesto, comente: "Eu sou eu, você é você. Eu faço as minhas coisas e você faz as suas coisas.Não estou neste mundo para viver de acordo com as suas expectativas.E nem você o está para viver de acordo com as minhas.Se por acaso nos encontrarmos, é lindo. Se não, não há o que fazer." (Fritz Perls).‎

Isso mesmo! O importante em um relacionamento amoroso é que ele seja interpessoal, isto é, entre duas pessoas, cada uma plena de personalidade, com suas características próprias, com suas idiossincrasias distintas. Mas que tenham algo em comum que as aproxime, sem que deixem de ser cada uma, uma em si mesma. Nada de "juntidade". Nada de submissão. Nada de se humilhar, de mendigar afeto, de servir. Um grande amor é um amor entre iguais. E é um amor totalmente altruísta. Sem a menor exigência de reciprocidade, de perenidade, de exclusividade, de consenso. Mas é preciso que haja alguma convergência de projetos de vida. Não que ninguém vá mudar suas convicções e seus sonhos em função do outro, mas se não acontecer alguma convergência, é difícil levar adiante uma relação a dois. Pois ela envolve um compromisso que é de dedicação, de apoio, de colaboração, de carinho, de ternura, de cumplicidade. Claro que nada imposto nem exigido. Todavia, não havendo condição para que esse projeto seja encetado, pode restar, ainda, o amor sem a relação. Seja ele apenas platônico, ou mesmo, erótico. O que não impede que cada um leve sua vida por conta própria, com outros amores e outras relações. Mas um grande amor nunca pode ser rejeitado, pois a vida é única. O que não se pode é se esconder dos demais amores a existência desse amor.

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