Postagens do pensamento, textos, poemas, fotos, musicas, atividades, comentarios e o que mais for de interesse filosófico, científico, cultural, artístico ou pessoal de Ernesto von Rückert.
Clique no título da postagem para ver os comentários a seu fim e inserir um.
Clique no título do Blog para voltar a seu início.
Para buscar um assunto, digite a palavra chave na caixa do alto, à esquerda, e clique na lente.
Veja lá como me encontrar em outros lugares da internet.
Visite meu canal no you-tube.
Pergunte-me o que quiser no ask.
As perguntas e respostas do ask e as que dera no formspring antes são publicadas aquí também.
segunda-feira, 11 de maio de 2015
Frequentemente temos a ideia de criatividade relacionada as artes, mas poucos associam diretamente a filosofia e a ciência. Como o fenômeno criativo aparece na filosofia e na ciência? Como se compara com a criatividade artistica?
Filosofia e ciência também envolvem um trabalho de artista. Exatamente o trabalho de criar. No caso da Ciência ele é o trabalho da pesquisa para formular um modelo explicativo da realidade. Parir esse modelo é como compor uma sinfonia ou um poema épico. Exige muito trabalho, esforço, inteligência, treinamento, intuição, criatividade, talento e tudo o mais que um artista também tem que possuir para fazer uma pintura, escultura, peça de teatro, filme, romance, música, edifício ou o que seja. No caso da Filosofia isso tudo também é requerido para se formular um esquema de pensamento que venha a se constituir numa escola ou numa corrente filosófica. Infelizmente os cursos de doutorado em ciências e em filosofia não abordam a criatividade científica e filosófica. Os de filosofia, então, nem formam filósofos, mas apenas entendidos e comentadores de filosofia. Os de ciência se focam muito da metodologia científica de testes de hipóteses. Mas esquecem que o mais importante não é testar as hipóteses e sim formulá-las para serem testadas. Isso é que requer criatividade e intuição. E parece que muitos renegam a intuição como nefasta para a ciência. É exatamente o oposto. O cientista tem que treinar sua intuição. Foi ela que possibilitou a formulação das mais importantes teorias que a ciência apresentou. Claro que, depois de formuladas, têm que ser testadas. Mas isso, nem precisa de um cientista para ser feito, se bem que o cientista precisa mostrar formas pelas quais os teste devam ser procedidos.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário