segunda-feira, 11 de maio de 2015

Ernesto, o que te conduziu ao anarquismo?‎

Meus estudos de filosofia, de história, de filosofia política e de filosofia econômica, acompanhados de minhas reflexões sobre o tema. Isso me levou à conclusão de que o bom para o mundo é não haver governo, não haver estado soberano, não haver fronteiras. Mas podem haver países, com suas culturas e seus idiomas. Bem como povos sem países. Além da anarquia, conclui, também, que o modelo econômico ideal é o comunismo. Mas comunismo mesmo e não socialismo de estado, como houve na União Soviética. Comunismo anárquico, em que não haja propriedade privada e nem moeda. Nem empregados e nem patrões. Sequer o governo. Em que o capital não seja monetário, mas apenas de bens. E que o capital não tenha dono, seja de todos. Diretamente, sem governo nenhum para tutelar. Nem uma economia de trocas e sim uma economia de doações. Isso é bem diferente do marxismo, que abomino. E não admito que se possa atingir a anarquia comunista por revolução nenhuma. Esses são conceitos incompatíveis. Anarquia e comunismo só se podem atingir por evolução civilizatória da humanidade. Por meio da educação. E vai demorar muitas gerações. Centenas de anos ou, mesmo, milhares. Todavia, mesmo assim, é preciso que nos esforcemos para se chegar lá. Como? Trabalhando parte do tempo de graça. Fazendo ações comunitárias à revelia dos governos, para resolver os problemas do povo. Compartilhando nossos bens. Elegendo legisladores que proponham leis de distribuição do capital entre os trabalhadores. Porque o capitalismo será extinto não acabando com os capitalistas mas fazendo de todo trabalhador um capitalista e de todo capitalista um trabalhador. Não se tem que acabar com a burguesia e sim transformar todo proletário em burguês, acabando, sim, com o proletariado.

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