quinta-feira, 2 de junho de 2016

A legalização da prostituição é uma atitude ética ou antiética? 09/10/2015

Não acho que a prostituição seja uma boa atividade. Penso que, sendo o sexo e o amor uma atividade completamente livre para todas as pessoas, não é preciso haver prostituição, nem masculina, nem feminina, pois todo mundo pode, sem que isso seja algo visto como condenável, fazer sexo com quem quiser, abertamente. Todavia, uma vez que existe, não acho que deva ser uma atividade marginalizada e ao desabrigo dos direitos trabalhistas normais de todas as atividades. Mesmo que a prostituição seja imoral, de acordo com a moral de muitas sociedades e religiões, ela não fere a ética, em absoluto, pois não está causando prejuízo, mal e dano a ninguém. O que não é ético é a cafetinagem, o comércio de pessoas para exploração sexual escrava e fatos do tipo. Dedicar-se à prostituição livremente por opção e com a liberdade de aceitar ou recusar a cliente ou o cliente que não desejar, não se configura em nada que cause prejuízo ou algum mal quer a quem exerça o serviço, quer a quem faça uso dele. Mesmo assim, penso que deva ser uma atividade que deva ser abolida da humanidade, o que, com a liberalização geral dos costumes, inclusive no aspecto sexual, fatalmente se dará. Considero que sexo, como o amor, não deva ser vendido, comprado, alugado nem trocado, mas, simplesmente doado. O pagamento do prazer do sexo é o próprio prazer do sexo, uma vez que sexo é uma interação, uma troca de prazer. Fazer sexo com desprazer é algo inadmissível, em meu entendimento. Isso vale, inclusive, para casais oficialmente unidos. Nenhum homem e nenhuma mulher, casados que sejam, tem a obrigação de fazer sexo com sua parceira ou parceiro. Faz se e quando estiver com vontade.

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