quinta-feira, 2 de junho de 2016

É estranha sua concepção sobre aborto pois ao considerar o feto uma ''pessoa'' apenas com sistema nervoso porque você restringi o aborto a ''casos de risco de vida para a gestante e de má-formação genética severa, que inviabilize a vida do feto''? O que te faz impedir o aborto fora desses casos? 08/10/2015

A compaixão por uma entidade que já é um ser pessoal em desenvolvimento. A empatia por outra pessoa capaz de sofrer. O sentimento de culpa por dar terminalidade a uma vida pessoal já não mais em potencial. Acho que, nesses casos, a sociedade deveria prover o amparo da gestante ao longo da gravidez, especialmente sua família, bem como o pai da criança e a família dele e, nascida a criança, se os pais não forem criá-las, a sociedade providenciaria sua adoção por alguém que esteja desejando. Certamente que a gravidez será um transtorno na vida da gestante, mas isso é uma responsabilidade que ela tem que arcar em razão de sua escolha em se relacionar sexualmente sem as devidas precauções para evitar a gravidez, se não a fosse querer. Para evitar tais situações, as mães e pais das meninas e dos meninos, assim que se tornem púberes, têm que ensiná-los a evitar a gravidez, caso não queiram. Do mesmo modo que a escola. Assim como têm que ensinar como aproveitar bem o sexo de modo prazeroso e sem preocupações, estando certos de que estão protegidos de uma gravidez e de doenças sexualmente transmissíveis. A educação sexual não é só aula de biologia sobre o sistema reprodutor. Também é conscientização das responsabilidades que o sexo acarreta e aprendizado sobre a melhor forma de fazê--lo para o prazer e a felicidade que ele propicia.

Um comentário:

Ingrid Dirgni disse...

Parabéns pelos argumentos, te adimiro mais que antes!

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails