quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Como fazer esta "transição de capital" de empregados que não têm nada passarem a serem sócios, levando-se em conta que os patrões levaram anos, talvez gerações para conquistá-lo?

Mas os empregados têm um capital tão grande quanto os patrões que é a sua força de trabalho. Nenhuma empresa faz nada sem o trabalho dos trabalhadores. É muito importante que o trabalho seja considerado como um capital, a par dos bens reais e financeiros. Quanto alguém quiser fazer uso do trabalho de alguém para transformar os bens que possui em outros com valor agregado, tem que considerar que esse trabalho é um capital tanto quanto o bem sobre o qual ele vai ser aplicado para transformá-lo. Então, o mais justo não é que quem possua os bens a serem transformados pelo trabalho, pague um aluguel desse trabalho e fique com o bem transformado como propriedade sua, mas sim que o bem transformado pelo trabalho seja uma propriedade compartilhada tanto por quem entrou com o bem não transformado quanto por quem aplicou seu trabalho para transformá-lo. Então esses dois vão dividir o lucro advindo da alienação do bem transformado, em partes a serem combinadas antecipadamente, sem a existência de nenhum salário.

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