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quinta-feira, 25 de janeiro de 2018
O que acha de pessoas que cuidam de cães como se fossem pessoas? Não seria mais lógico adotar uma criança abandonada?
Acho muito válido tanto cuidar de cães quanto de crianças ou de outros animais ou plantas. Em nossa casa, por exemplo, nós já recolhemos mais de trinta vira-latas atropelados, abandonados, estropiados, famintos, sardentos, doentes, cadelas com crias em becos. Tratamos deles todos, alimentamos, limpamos, vacinamos, castramos, e, quando estão saudáveis e os filhotes desmamados, buscamos quem os queira adotar e doamos. Alguns, contudo, ficam, especialmente os mais velhos, pois as pessoas, em geral, querem filhotes. Então cuidamos deles com todo o desvelo até que morram. Já morreram quatro e, atualmente, há duas cadelas doentes, uma com um tumor no pescoço e outra com um problema no cérebro. Não as sacrificamos. Vamos levando o tratamento, inclusive cirúrgico, até onde for possível minorar o sofrimento delas antes que morram. Isso consome muito tempo, esforço, dedicação e, mesmo, dinheiro. Mas é algo que estamos fazendo pelo bem do mundo. Outras pessoas fazem outras coisas. Todos devem fazer algo pelo bem do mundo, sem pensar em nenhum retorno, sequer a salvação da alma. Isso não é uma questão de lógica. É uma questão de sentimento, de empatia pelos outros seres vivos, humanos ou não. Não acho que o fato de não ser humano desmereça ninguém (e os seres não humanos também são "alguém"). Acho que só se pode matar um ser senciente em legítima defesa, como matar um mosquito para não pegar dengue. Caso contrário, deixe o mosquito viver. Essa questão de considerar a espécie humana como superior é um preconceito do mesmo tipo do preconceito racial. Claro que, no caso de ter que se escolher entre salvar a vida de um humano ou de um não humano, se escolhe o humano (mesmo que seja um facínora). No Renascimento e no Iluminismo as concepções saíram do aspecto divino medieval para o humano. Agora é preciso que deixem o humano para passar para o conjunto de tudo o que existe no mundo, em pé de igualdade. Certamente isso exclui o divino, pelo simples fato de não ser existente.
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