sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Professor, por mais que em uma colisão inelástica ou parcialmente elástica, parte da energia cinética se converta em energia acústica e energia térmica, o momentum ainda se conversa, mesmo havendo redução de velocidade (devido a perda de energia)? Mas pode-se dizer que se conserva porque a perda de energia cinética foi baixa e que não houve nenhuma interação com a vizinhança?

A conservação do momento linear é independente da conservação da energia mecânica. São simetrias distintas da natureza. Nos sistemas isolados, haja ou não conservação da energia mecânica nas interações internas a ele, o momento linear é conservado. Já a conservação da energia mecânica requer que as interações sejam conservativas, isto é, que o trabalho das forças de interação seja independente da trajetória percorrida pelas partes do sistema enquanto interagem. Se não for, parte da energia mecânica é convertida em térmica e acústica. Há também o caso de, durante as interações internas do sistema, ser liberada outra forma de energia potencial não relacionada com a energia potencial da interação sofrida. Essas são as interações superelásticas em que a energia mecânica aumenta ou diminui, mas não por transformação em térmica e acústica e sim em outro tipo de energia potencial. Todavia, se, desde o início, essa energia potencial já fizesse parte do cômputo das energias, mesmo não sendo proveniente da interação ocorrida, o total de energia fica conservado.

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