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terça-feira, 3 de julho de 2018
Pessoas com seu nível intelectual e cultural quase não existem no Brasil. Somos um país de burros?
Isso não é uma questão de burrice e sim uma questão de intelectualidade. Acontece que, em geral, os brasileiros, mesmo os inteligentes, possuem uma fobia em relação à intelectualidade e não se dispõem a dispender horas a fio, todo dia, em leituras e estudos para conseguirem se tornar pessoas de vastos, amplos e profundos conhecimentos em variados assuntos. Dominar muitos conhecimentos é algo que dá muito trabalho e não traz compensação em termos de ganhos financeiros, por exemplo. A pessoa que assim o é, o é porque é isso que ela gosta de ser. Um dos seus maiores prazeres é, justamente, saber. Sem pretender nada em troca. Isso é uma postura que, por coincidência, tanto a família de meu pai como a de minha mãe possuem e eles passaram para mim. A disposição de estudar porque encontra nisso um imenso prazer. É difícil, inclusive, a própria escola desenvolver isso nos alunos porque, mesmo, grande parte dos professores e professoras não é assim. Não querem saber além do que seja preciso para dar suas aulas. Não tem um deslumbramento pelo conhecimento em si mesmo, totalmente gratuito. Mudar isso não é fácil porque, em geral, os brasileiros são pragmáticos e, em grande parte, preguiçosos. Mas não são, propriamente, burros. Só que não vêem grande valor no saber pelo saber apenas.
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