terça-feira, 3 de julho de 2018

Professor Ernesto, sobre a intervenção do Estado na economia: qual sua posição e porque? Como quebrar o argumento de uma pessoa que é a favor ta Intervenção do Estado na economia e usa como defesa as crises?

O ideal é que não exista estado nenhum, nem governo, nem leis, nem fronteiras. Que ninguém faça nada errado porque não vai querer fazer. Mas, como o mundo ainda não é suficientemente civilizado para tal, há que se conviver com a existência do estado. E, no caso, é preciso que ele intervenha na economia, senão os empresários capitalistas, com sua ganância, provocarão graves injustiças sociais. Todavia essa intervenção tem que ser a mínima possível para garantir a justiça econômica (que é mais importante do que o sucesso econômico). No caso de crises, essa intervenção pode ser mais ampla e profunda, mas tem que se restringir ao período da crise, cessando logo que ela tenha sido debelada. Em todos os setores, e não apenas na economia, a intervenção estatal tem que ser mínima. Todavia eu considero que há alguns em que a ação tem que ser exclusivamente do estado, como a defesa nacional, a diplomacia (não podem haver embaixadores privados), a justiça (não podem haver juízes privados), o fisco e eu acrescento duas que, em minha opinião, também têm que ser exclusividade do estado e não são: saúde e educação. Porque a existência da saúde e da educação privadas promovem uma grave injustiça social que é a de não oferecer igualdade de oportunidades de vida para todas as pessoas. Quem tem dinheiro, havendo saúde e educação privadas, fica mais saudável e mais bem educado. A saúde e a educação têm que ser excelentes para toda a população, sem distinção de capacidade econômica.

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