quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Você criou um "código moral" próprio onde o incesto é permitido e o poliamorismo é coisa natural. Você incluiria mais alguma coisa? E a denominação que dei: "código moral", estaria certa? Muita gente fica horrorizada com estes seus conceitos. Pode ser esta a razão de ninguem querer se sentar perto.

Meu código moral é, simplesmente, a ética. Os outros, no que diferem do meu, não são éticos, ou porque proíbem o que seja completamente ético, ou porque permitem o que não seja ético ou, ainda, porque prescrevem o que não seja ético. Esses códigos foram elaborados pelos detentores do poder para que, cumprindo-os, a população não lhe obstaculasse os objetivos. Mas não pensando na felicidade geral, no bem geral, na harmonia, na fraternidade, na justiça, na solidariedade, na compaixão, na alegria de viver, na paz em em tudo de bom no mundo. Para todo mundo e não só para alguns. Restringir o amor, qualquer que seja ele, não é ético, de modo nenhum. E a ética e não a moral (a não ser que a moral seja ética) é que é importante para pautar a vida das pessoas. Se alguma regra moral estiver em desacordo com a ética, ela é errada e tem que ser modificada. Mas não é por esse meu código moral ético que as pessoas não se aproximam de mim, pois muitas delas nem sabem como penso a respeito. O que não as deixa aproximar é meu modo de ser muito intelectualizado. Talvez até o meu estilo de trajar, o meu jeito de falar, mais castiço (mas não faço isso por pedantismo: sai espontaneamente)

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