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quarta-feira, 24 de abril de 2019
Apesar de saber que há um mecanismo evolutivo e uma lógica no que chamamos de traição, acho altamente repugnante moralmente. Como viver de forma boa e plena um relacionamento sem que essa preocupação seja algo corrosivo? No caso, desconfiança/medo de ser traído.
O problema da traição, que, de fato, é algo ignóbil, existe apenas porque se considera que os relacionamentos amorosos têm que ser exclusivistas. Se se admitir tranquilamente que se pode ter mais de um relacionamento em paralelo, com conhecimento e permissão dos envolvidos, pelo menos entre eles, não há traição nenhuma. Uma vez que se amar (e não ter um relacionamento amoroso), é algo sobre o que não se tem nenhum controle voluntário, isto é, não se ama e nem se deixa de amar ninguém porque se resolva, então tem que ser permitido que qualquer amor possa se realizar em um relacionamento, mesmo sendo plural, sem o menor problema. Assim não se tem nenhuma preocupação com uma possível traição da pessoa com quem se relaciona amorosamente, simplesmente porque já se admite que ela possa ter outros relacionamentos paralelos e não tem que esconder esse fato. Inclusive os envolvidos podem e devem mesmo, serem grandes amigos.
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