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sexta-feira, 3 de maio de 2019
Ernesto não seria uma contradição um ser cético ser ateu? Não deveria ele ser um agnóstico por conta do seu ceticismo?
Não. Ceticismo é incompatível com agnosticismo. Agnosticismo é a concepção de que seja impossível saber a verdade a respeito de algo. Gnosticismo é a concepção de que isso seja possível e que se tenha essa verdade. Ceticismo é a concepção de que se possa saber a verdade, mas que não se possa ter certeza de que se a possua. Ignosticismo é a concepção de que, não se sabendo o que seja algo, como deus, não se pode afirmar nada a respeito. Exceto quanto ao ignosticismo, são concepções que podem existir a respeito de qualquer concepção quanto a existência ou não de divindades. Um ateu pode ser gnóstico, agnóstico ou cético. Do mesmo modo que um teísta, um deísta, um panteísta, um panenteísta, um pandeísta, um panendeísta, um henoteísta, um monoteísta ou um politeísta. Em meu entendimento a concepção correta a respeito do assunto é o ateísmo cético, isto é, a concepção de que deuses não existam mas que não se pode ter certeza disso. Tal concepção é perfeitamente coerente. Não há contradição alguma entre ateísmo e ceticismo, como há entre agnosticismo e ceticismo. Note que gnosticismo, agnosticismo, ceticismo e ignosticismo são concepções epistemológicas e não teológicas.
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