Postagens do pensamento, textos, poemas, fotos, musicas, atividades, comentarios e o que mais for de interesse filosófico, científico, cultural, artístico ou pessoal de Ernesto von Rückert.
Clique no título da postagem para ver os comentários a seu fim e inserir um.
Clique no título do Blog para voltar a seu início.
Para buscar um assunto, digite a palavra chave na caixa do alto, à esquerda, e clique na lente.
Veja lá como me encontrar em outros lugares da internet.
Visite meu canal no you-tube.
Pergunte-me o que quiser no ask.
As perguntas e respostas do ask e as que dera no formspring antes são publicadas aquí também.
sexta-feira, 3 de maio de 2019
O que faz uma pessoa a se sentir atraída por algo? Por exemplo, o que faz uma pessoa a sentir atraída por matemática e/ou física? E música clássica? História? O que faz a pessoa a criar gosto por algo?
Em geral esse tipo de gosto é inato, isto é, está na própria estrutura biológica da pessoa. Quem gosta de algo, costuma gostar desde que toma contato pela primeira vez, na tenra infância, sem sequer ter se acostumado com a coisa. Eu, por exemplo, desde que ouvia, bem criancinha, os discos de música clássica que meu pai tocava, adorei. E, então, pedia para comprar outros e outros. Até que meu pai me deu uma eletrolinha e começou a comprar discos clássicos para mim. Da mesma forma que minha fascinação por desenhar e pintar, bem como por matemática e ciências. Isso foi incentivado por minha mãe, mas eu já tinha esse gosto espontâneo. Todavia é possível que uma pessoa que não tenha o gosto espontâneo por algo possa adquiri-lo se se expuser muito àquilo. Só que isso não é garantido que vá dar certo. Meu pai, por exemplo, me levava para assistir jogos de futebol nos estádios e eu jamais consegui ter o menor interesse por futebol. O que eu não tinha interesse espontâneo mas resolvi que queria gostar e passei a gostar de tanto que li foi poesia. Meu pai era professor de História e Geografia e tinha muitos livros a respeito. Então eu os pegava e adorava lê-los. E olhe que eram livros de faculdade e eu estava no curso primário (atual fundamental I). Todavia nunca me interessei, e nem tentei me interessar, por negócios, direito, agricultura, contabilidade. Mesmo meu pai sendo técnico em contabilidade e tendo estudado direito e tendo, também, muitos livros de contabilidade e direito. Filosofia eu adorei e, lá pelos meus onze anos, já sabia tudo que constava do livro "Manual de Filosofia", do Teobaldo Miranda Santos. O que me movia era uma curiosidade imensa. Um desejo de saber totalmente descompromissado com qualquer utilidade que esse saber poderia ter. Mas essa curiosidade era seletiva. Em geral, tirando a poesia, o que eu não tinha uma curiosidade espontânea, também não tinha vontade de desenvolver o desejo de ter.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário