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sexta-feira, 3 de maio de 2019
Segundo sua explicação de comunismo,o empregado seria dono da empresa que trabalha,recebendo uma fração do lucro. Então,se a empresa fosse grande e importante, ele receberia um salário superior a quem trabalhasse numa empresa pequena e com lucro baixo. É isto?
Não é bem assim. No comunismo os trabalhadores são donos do conjunto das empresas. Enquanto houver dinheiro no mundo e as trocas forem monetárias, cada trabalhador auferirá o lucro de alguma federação de empresas. No futuro mais avançado, quando o dinheiro for abolido, juntamente com a propriedade, então tudo será de graça, com todo mundo trabalhando inteiramente de graça. Isso é que é o objetivo ideal a ser perseguido. Além do mais, não havendo governo, também não haverá funcionários públicos. Esse mundo será alcançado em alguns séculos ou poucos milênios. Mas é possível abreviar esse tempo com o aumento da conscientização das pessoas e a iniciativa de já ir trabalhando parcialmente de graça, com a doação de parte dos serviços e dos produtos, até que se atinja a totalidade. Provisoriamente, enquanto houver governo, há que se aprovar leis que regulamentem essa participação do trabalho no capital, abolindo a distinção entre esses dois recursos econômicos que o capitalismo faz. Tudo tem que ser pensado e os pormenores serão definidos à medida que o sistema for sendo implantado. Não adianta, previamente, já definir as regras específicas. O importante, por ora, é a filosofia de não existir empregado assalariado e que o trabalho passe a ser encarado como um capital a ser remunerado pelo lucro. Outra questão é que a medida dessa remuneração não pode ser o tempo trabalhado mas o produto desse trabalho, em termos de bens ou de serviços. Serviços de menor valoração, como, por exemplo, faxina, não devem ser exercidos por pessoas apenas dedicadas a eles, mas em sistema de rodízio por todos os trabalhadores, inclusive administrativos e gerenciais.
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