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quarta-feira, 12 de junho de 2019
Como se descreve o a relação entre prazer e estudo? O que ocorre no cérebro que causa o prazer de estudar?
O mesmo que ocorre com outras atividades que causem prazer, como praticar esportes, namorar, passear, conversar, ouvir música, cantar, assistir filmes, tocar instrumentos, representar, desenhar, compor, escrever ou o que seja que, para aquela pessoa, seja agradável. E o que faz ser agradável? O fato de se comprazer naquilo. No caso do estudo, quem gosta de estudar frui um grande prazer em ficar sabendo de vários assuntos, em exercitar a mente para resolver problemas, para deduzir conclusões, para analisar situações. Essas atividades que exigem grande processamento cerebral, no caso de quem seja capaz de levá-las a cabo com sucesso, provocam grande satisfação em serem feitas. Em geral, quanto mais difícil, trabalhoso, custoso, demorado e complicado for alguma aprendizagem, mas prazer ela propicia para quem consegue ultrapassar os obstáculos para dominá-la. Quando a pessoa não consegue, pelo contrário, o estudo se torna tedioso, maçante, desagradável, insuportável mesmo. Ou seja, o prazer em estudar advém da inteligência em conseguir aprender. E inteligência pode ser adquirida. Só que, para tal, é preciso se ter uma hercúlea força de vontade para insistir, mesmo com dificuldade, e ir superando as barreiras com grande esforço. À medida que se vai conseguindo superar os obstáculos, o aprendizado vai ficando mais prazeroso, mesmo que não seja fácil. Quem tem prazer em estudar não necessariamente acha que seja fácil. Mas o que curte é, justamente, a dificuldade. Como um atleta que supera suas limitações.
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