sábado, 16 de outubro de 2010

O Brasil pode ser um país laico, mas quando a vontade de pelo menos 170 milhões de pessoas (numero de reliosos no brasil-2000) é proclamada, logo chega-se a conclusao de que para a maioria cre que o bem mútuo é a nao legalização da prostituição.

Eu diria que 170 milhões de brasileiros declaram no censo que possuem uma religião mas, de fato, uma pequena fração deste número realmente vive integralmente sua religião. Para mim, ser afiliado a uma religião é ter um compromisso de viver segundo seus preceitos, isto é, ser santo, ou, pelo menos, envidar o maior de seus esforços neste sentido. Se assim não for a pessoa não é religiosa, mas apenas finge ser. Muitos cristãos não seguem as prescrições de Jesus, por exemplo, não dão tudo o que possuem aos pobres para seguí-lo. Até sacerdotes não cumprem seu voto de pobreza e castidade. Serviços religiosos têm que ser inteiramente gratuitos. Os templos têm que viver de doações voluntárias em bens e não em dinheiro. Religião não pode mexer com dinheiro. Há cristãos que falam mentiras, são desonestos e cometem vários pecados. Se isto for algo esporádico e se a pessoa tiver um contrito arrependimento e se emendar, aceita-se como um sinal da fraqueza humana. Mas muitos agem assim rotineiramente, sem emendar-se e nem querer emendar-se. Como podem dizer que possuem religião nos censos? Estão mentindo. Muitos dos que dizer ser contra a legalização da prostituição fazem uso dos seus serviços. Então sua moralidade é falsa. Como pretender se valer de prostitutas mas não reconhecer que elas são seres humanos merecedores dos mesmos direitos que todos os outros. Parecem que não conhecem a Bíblia, por exemplo, o capítulo 8 do Evangelho de João. Tenho muito desprezo por pessoas desse tipo, que jactam uma moralidade que não praticam. Gostaria que existisse mesmo o inferno para que lá eles padecessem por esse pecado maior do que o das prostitutas.

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