Não matérias, mas conteúdos das matérias. No ensino básico (fundamental e médio), aqueles eminentemente técnicos, que só seriam usados por profissionais da área. Muitos, como associação de resistores, equilíbrio de barras, só para citar os de minha área, a Física, são colocados porque caem nos vestibulares e caem porque é fácil se arranjar muitas questões sobre eles. Isto também ocorre em todas as matérias. No seu lugar se poderiam abordar conhecimentos mais fundamentais para a compreensão do mundo, como, ainda na Física, momento angular, hidrodinâmica, lei de Gauss, lei de Ampere, ondas eletromagnéticas, física quântica, relatividade, cosmologia, ou, na Matemática, derivadas e integrais. Ou, ainda, mais habilidades úteis para a vida de todo mundo, qualquer que seja sua profissão, como horticultura, mecânica, eletrotécnica, eletrônica, hidráulica, edificações, marcenaria, além das artes plásticas, música, oratória (retórica), dialética, lógica, educação moral, educação sexual e afetiva, boas maneiras etc. Não se vê história do oriente, religiões do mundo e outras temas importantes. É preciso se mudar a concepção do Ensino Básico e tirar dele o caráter de treinamento para resolver questões e problemas, passando para uma compreensão e uma reflexão sobre o legado científico, técnico, artístico e cultural da humanidade numa perspectiva crítica, ao mesmo tempo que se priorize as aplicações e o desenvolvimento de habilidades úteis para a vida. Isto precisa acontecer em uma escola de tempo integral, como pretendiam ser os CIEPS e os CAICS.
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