sexta-feira, 11 de maio de 2012

Como é ser professor?

Excelente. Adoro sê-lo. O contato com a juventude é super estimulante. O sentimento de que se está sendo o veículo da transmissão do legado da humanidade para as gerações futuras é extremamente gratificante. Não apenas os conhecimentos e as habilidades para manipular o mundo mas, principalmente, os princípios que devem nortear as ações para que sejam benéficas e frutíferas. E o desafio de levar à moçada o deslumbramento pelo conhecimento, pela beleza do mundo natural e cultural. Passar-lhes o entusiasmo por querer consertar o mundo, torná-lo melhor. Resgatar sua auto-estima e torná-los seres criativos, diligentes, dispostos a enfrentar os reveses e se tornarem vencedores. Não no sentido de subjugarem os outros mas no sentido de subjugarem suas fraquezas. Sou mesmo um entusiasta do magistério e não queria se outra coisa na vida senão professor. Tudo o mais que faço é secundário: escrever, pesquisar, pintar, cantar, tocar piano, filosofar, administrar... nada disso é mais importante do que ensinar, ou melhor, incentivar a aprender. Sempre procuro buscar em meus alunos algum que se entusiasme por ser professor. Quando eu estava no nível médio, os melhores alunos queriam ser professores. Os bons, mas não tanto, é que iam ser médicos, engenheiros, advogados, empresários, fazendeiros e tudo isso que dá dinheiro.

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