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sexta-feira, 11 de maio de 2012
Diante de tanta evidencia para a existencia de Deus,porque usar a palavra fé?Já que Deus se mostrou tão obvio quanto o fato do sol nascer todos os dias?A palavra Fé não significaria crêr sem evidencia alguma?Não existe evidência nenhuma da existência de Deus. Pelo contrário, os indícios são no sentido de que Deus não exista. Portanto, considerar a sua existência é, sim, um ato de fé, isto é, de uma crença não justificada. Para começar, o surgimento do Universo não requer, para ser explicado, a interveniência de nenhum agente extrínseco a ele. O fato do mal existir é uma prova cabal de que, a existir, Deus não é o ser bondoso que se diz que é. Além disso, as inúmeras imperfeições da natureza mostram que, se ela foi obra de algum criador, esse seria muito incompetente para ser chamado de Deus. A completa falta de correlação entre o comportamento honesto e a fruição das benesses da vida das pessoas mostra, inequivocamente, que, a existir, justo é que não é Deus. Se o conceito de Deus envolver as características de ser justo e bom, é mais do que evidente que ele não existe. Mas Deus poderia não ser justo nem bom, apenas poderoso. Mesmo assim, não se tem notícia de nenhuma ocorrência em que Deus tenha manifestado seu poder á revelia das leis da natureza. Não me consta que nenhum evento já tenha sido dado em desobediência às leis da natureza. Ora, se elas sempre são cumpridas, Deus seria um camarada completamente alheio a tudo. Em suma, se Deus não faz nada, não se mostra, não atende às preces e deixa o mal correr solto, afinal, por que supor que exista tal tipo de entidade?
Não existe evidência nenhuma da existência de Deus. Pelo contrário, os indícios são no sentido de que Deus não exista. Portanto, considerar a sua existência é, sim, um ato de fé, isto é, de uma crença não justificada. Para começar, o surgimento do Universo não requer, para ser explicado, a interveniência de nenhum agente extrínseco a ele. O fato do mal existir é uma prova cabal de que, a existir, Deus não é o ser bondoso que se diz que é. Além disso, as inúmeras imperfeições da natureza mostram que, se ela foi obra de algum criador, esse seria muito incompetente para ser chamado de Deus. A completa falta de correlação entre o comportamento honesto e a fruição das benesses da vida das pessoas mostra, inequivocamente, que, a existir, justo é que não é Deus. Se o conceito de Deus envolver as características de ser justo e bom, é mais do que evidente que ele não existe. Mas Deus poderia não ser justo nem bom, apenas poderoso. Mesmo assim, não se tem notícia de nenhuma ocorrência em que Deus tenha manifestado seu poder á revelia das leis da natureza. Não me consta que nenhum evento já tenha sido dado em desobediência às leis da natureza. Ora, se elas sempre são cumpridas, Deus seria um camarada completamente alheio a tudo. Em suma, se Deus não faz nada, não se mostra, não atende às preces e deixa o mal correr solto, afinal, por que supor que exista tal tipo de entidade?
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