Postagens do pensamento, textos, poemas, fotos, musicas, atividades, comentarios e o que mais for de interesse filosófico, científico, cultural, artístico ou pessoal de Ernesto von Rückert.
Clique no título da postagem para ver os comentários a seu fim e inserir um.
Clique no título do Blog para voltar a seu início.
Para buscar um assunto, digite a palavra chave na caixa do alto, à esquerda, e clique na lente.
Veja lá como me encontrar em outros lugares da internet.
Visite meu canal no you-tube.
Pergunte-me o que quiser no ask.
As perguntas e respostas do ask e as que dera no formspring antes são publicadas aquí também.
sexta-feira, 11 de maio de 2012
Mesmo estando em uma realidade, vivemos de ilusão, ou seja, imaginamos o que seja real. Então, o que podemos definir como realidade? A que ponto chega esse incerteza? smile
A realidade, em si mesma, é incognoscível. Cada ser tem uma apreensão da realidade de acordo com a estrutura de sua mente e de seus sensores. Certamente todos os humanos terão uma grande região de intercessão de suas concepções de mundo. Outras espécies, todavia, possuem uma percepção totalmente diversa. Se houver alienígenas inteligentes, que podem ter uma estrutura orgânica e mental totalmente diferente da nossa, como órgãos sensoriais calibrados para outros tipos de estímulos, esses seres terão uma visão da realidade inteiramente distinta e, possivelmente, incomunicável conosco. Assim, o que admitimos é que exista algo fora de nossa mente que nos comunica, pelos órgãos sensoriais, sua presença no mundo e nós interpretamos de acordo com nosso aparato perceptivo. Eu não diria que isso seja uma ilusão, mas uma particular percepção, que tem origem naquilo que a coisa percebida seja em si mesma, a que não temos acesso. À medida que a instrumentação científica se aperfeiçoa, nosso acesso ao mundo exterior à mente (e à própria mente) vai cada vez sendo descrito por estratos mais profundos. Assim temos a percepção direta, com os sentidos desguarnecidos, como uma primeira aproximação. Mas os instrumentos nos revelam níveis de detalhamento cada vez maiores, tanto no sentido microscópico quanto no macroscópico. Assim passamos a saber, por exemplo, que uma cócega é o resultado da repulsão elétrica entre os elétrons periféricos de nossos pelos e do objeto que nos faz cócegas. Que um perfume é o resultado de reações químicas entre as substâncias odoríferas e as células de nossa mucosa nasal. E assim por diante. O que é a realidade? O que é a água? Um líquido incolor, insípido e inodoro?. Um conglomerado de moléculas de H2O? Um conglomerado de quarks e léptons?, Supercordas vibrando em modos específicos? E o barulho do borbulhar da água? E o seu frescor quando nos molha? Tudo isso não é água?
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário