Postagens do pensamento, textos, poemas, fotos, musicas, atividades, comentarios e o que mais for de interesse filosófico, científico, cultural, artístico ou pessoal de Ernesto von Rückert.
Clique no título da postagem para ver os comentários a seu fim e inserir um.
Clique no título do Blog para voltar a seu início.
Para buscar um assunto, digite a palavra chave na caixa do alto, à esquerda, e clique na lente.
Veja lá como me encontrar em outros lugares da internet.
Visite meu canal no you-tube.
Pergunte-me o que quiser no ask.
As perguntas e respostas do ask e as que dera no formspring antes são publicadas aquí também.
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
Na sua opinião, qual é a importância da organização no aumento da produtividade intelectual (estudos)? Têm-se uma "robotização" através dela ou trata-se de uma necessidade devido a limitação do tempo?
Nunca fui muito organizado no trabalho intelectual, que, aliás, é tanto o meu trabalho quanto o meu lazer. Sempre me dediquei a vários assuntos ao mesmo tempo (em verdade uma multitarefa preemptiva). Leio uns quatro livros de cada vez, o que dá uma média de um por semana, mas eu não foco só em um. Acho que uma disciplina muito rígida aborta a criatividade. Se estou fazendo algo e me vem a ideia de outra coisa, interrompo, começo a outra e depois volto. Porque, se não começar, depois eu esqueço e, estando começada, eu volto e prossigo. E eu adoro fazer um monte de coisas dos mais variados assuntos: ler, estudar, desenhar, pintar, compor, escrever, cantar, tocar, ouvir música, ver filmes. Uma coisa que não me preocupa é essa questão de produtividade. Vou fazendo tudo sem pressa e o que não der para fazer fica sem e se leva o prejuízo. Já estou tão acostumado a levar prejuízo que não me importo. Mas eu faço questão da perfeição. Em suma, para mim o que importa é a eficácia e não a eficiência. Quando uma aumenta a outra diminui. Há um ponto de otimização, mas eu não me volto para ele. Esqueço a eficiência e me foco na perfeição. Não importa o trabalho, o tempo, a energia, a dificuldade e o custo que se tenha. Sou da linha "devagar". Mas não sou nem um pouco preguiçoso. Trabalho muito e quase não descanso. Só que sou muito meticuloso, sem perder a visão global. Entre dar importância ao detalhe ou ao todo, eu dou aos dois. Então tempo é algo que não mora em minhas preocupações. Felizmente sempre trabalhei como patrão de mim mesmo. Como professor e pesquisador universitário eu é que resolvia o que dar e o que fazer. E em meu cargo atual o que eu faço é inventar moda para melhorar o ensino. Mas sem pressão de prazos. E invento muita mesmo. Que dá mais trabalho é para mim mesmo. Felizmente não tenho hora de chegar nem de sair. Mas trabalho, pelo menos, 10 horas por dia e ainda levo trabalho para casa nos fins de semana. Só que, se eu precisar ou quiser faltar, posso, sem problema.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário