terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Sobre definição e expanção do universo, sendo ele tudo que existe, e tendo em mente leis como entropia, gravidade, eletromagnetismo, termodinâmica etc. O Sr. percebe o universo, como tendo uma aspecto de ''bolha''? Poderiamos chegar em seu extremo? Como?

Complementando: Supondo que chegassemos ao extremo do Universo, passando a velocidade que toma a entropia, é possível à seu ver que ocorra o efeito ''bolha'' e nos jogue devolta? Ou teriamos uma viagem ilusoriamente em ''reta'', infinita, ou eliptica? Não existe extremo do Universo. Ou o Universo é infinito, o que parece ser o caso ou, se for finito, é curvo sobre si mesmo, de modo que, se se for andando sempre para frente, se chegará ao mesmo lugar, vindo de trás, depois de se dar uma volta completa por ele. Não exatamente no mesmo lugar, pois, enquanto isso, ele terá expandido. Como se fosse uma superfície esférica só que tridimensional e não bidimensional. Imagine uma formiga andando em torno de uma bola. Ela nunca achará o extremo da bola, porque não tem. Mas seria uma bola em processo de enchimento. Assim, mesmo que ele seja finito, não tem uma fronteira nem "lado de fora", isto é, não existe espaço fora dele, nem vazio. Aliás, vazio não tem nem dentro dele, pois todo o espaço do Universo é preenchido por campo e radiação. Se não tiver matéria é vácuo, mas não vazio. No vácuo há campos e radiação. Uma bolha seria algo que estaria imerso em um espaço maior. O Universo contém todo o espaço existente. A curvatura não é de sua fronteira, que não existe, mesmo que ele seja finito. É dele mesmo, por dentro. Como uma superfície esférica. Só tridimensional

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