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segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
Você acha que feriados religiosos que movem parte da economia em determinadas cidades (Feriado de N.S.Aparecida na cidade de Aparecida por exemplo) deveriam ser mantidos?
Não. Acho que a economia dessas cidades tinha que mudar. É a mesma coisa que o dízimo das pentecostais. Trata-se de uma forma desonesta de ganhar dinheiro, pois se vale de um engodo, de uma ilusão popular de que a visita a esses lugares de peregrinação tem algum resultado direto. O único que tem é o psicológico. Mas eu acho que isso não justifica uma mentira. Para mim, as religiões, a serem mantidas, têm que se abster totalmente de qualquer faturamento monetário. Tudo nelas teria que ser gratuito. Os valores sobrenaturais não são compatíveis com o dinheiro. Não se vendem nem se compram, isto é, caso existam. Sacerdotes, de qualquer religião, têm que trabalhar em outras atividades para se manterem e se dedicarem ao serviço religioso de graça. Da mesma forma, as lembranças, tipo santinhos, teriam que ser produzidas por pessoas devotas para serem doados. Nada de comércio religioso. Melhor não haver religião nenhuma, mas, já que há, que não se envolvam com dinheiro. Mirem-se do cura d"Ars, João Maria Vianney.
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