segunda-feira, 25 de março de 2013

Depois de uma breve utopia iluminista, na qual a intelectualidade chegou a prognosticar a morte de Deus, o consenso científico parece caminhar para a classificação da religiosidade como um estilo cognitivo que dá mais ênfase às intuições geradas...[1] nos lobos temporais do que aos raciocínios lógicos produzidos no córtex pré-frontal" Hélio Schwartsman. DUAS PERGUNTAS: 1-Isso significa que, enquanto contarmos com uma boa variedade de seres humanos alguns deles deverão permanecer crentes? [2] 2-Uma pessoa que alterna a ênfase entres os dois estilos cognitivos estaria aproveitando em um nível mais amplo suas capacidades cerebrais?

1. Certamente que as pessoas com maior inclinação para a parte intuitiva tenderão a ter um processamento mental mais baseado em crenças. Isso não significa que elas vão crer no Deus das religiões, mas sim que achem que o funcionamento do Universo se dá em virtude de alguma força oculta, mais ou menos com Spinoza ou Einstein. Porque, mesmo essas, também possuem a parte racional e, se a educação evoluir para algo mais crítico e filosófico (ao invés desse massacrante preparo para o vestibular e o ENEM), e se TODOS tiverem acesso à educação, penso que o peso das crenças religiosas teístas vai diminuir muito no futuro. 2. Não resta dúvida que quem for capaz de unir a racionalidade com a intuição e a emoção estará servido pelo que se tem de melhor e mais completo em termos de funcionamento da mente. Penso que a educação deve provir tal tipo de coisa, estimulando a emoção e a intuição dos mais racionais e a razão dos mais intuitivos e emotivos.

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