segunda-feira, 25 de novembro de 2013

"Ações militares que desafiam leis internacionais são muitas vezes justificáveis." Concorda?‎ Daniel

Dependendo do caso, sim. As leis internacionais, por exemplo, preconizam a "Auto-determinação dos Povos". Ou seja, nenhuma nação poderia intervir internamente em outra. Seu povo é que teria que resolver os problemas internos. Ora, há muitos casos em que um grupo com poder econômico e militar assume o governo de um país à revelia da vontade do seu povo e instaura uma ditadora ferrenha de sorte que o povo não tem como se desvencilhar. Para mim, toda ditadura, seja qual for o seu espectro político, é execrável e não poderia ser admitida, absolutamente. Isso se aplica a monarquias absolutas, como a da Arábia. Se me dizem que estou querendo impor concepções ocidentalizadas a outros povos eu digo que sim, exatamente. Porque estou plenamente convencido de que, tirando a anarquia que ainda não tem condições de existir, é a democracia o único regime político eticamente aceitável. Se por acaso alguma nação ainda admitir a escravidão tem-se que aceitar como válida para obedecer esse princípio? Claro que não. Essa intervenção deveria ser coordenada pela ONU. Mas lá existe o malfadado Conselho de Segurança com cinco membros fixos, Estados Unidos, Rússia, Reino Unido, China e França. Eles têm poder de veto e, geralmente, a Rússia e a China gostam de defender ditadores. Então a ONU não consegue, por exemplo, intervir na Síria e derrubar al-Assad, para mim, um facínora, independentemente de qualquer outra circunstância política, econômica, religiosa ou ideológica. Como foi o caso do Gaddafi, do Idi Amin, do Pol Pot, do Stroessner, do Pinochet, de Salazar, de Franco, de Mao, de Hitler, de Mussolini, de Stálin, de Vargas, de Somoza, de Castro e outros que tais. Sendo assim, acho válido outros países intervirem, à revelia da ONU. Deixar continuar a Síria como está é que não pode. Senão acaba como a ex Yugoslávia, com suas matanças. Se for o caso se divide o país. Aliás, para mim, quanto mais fracionado for o mundo, melhor. Todas as nacionalidades deveriam se constituir em estados, como o País Basco, a Catalunha, a Escócia, o País de Gales, todas as repúblicas ainda encampadas pela Rússia, o Tibete e assim por diante. Bem como todos os estados dos Estados Unidos e os do Brasil.

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