domingo, 24 de novembro de 2013

Pensadores, filósofos e cientistas, sobretudo, experimentaram ansiedade, depressão, e outros quadros psíquicos, você acredita na possibilidade de inteligência latente que, ao não ser empregada, criar tais desordens? Ou o emprego exacerbado da capacidade cognitiva é capaz de produzi-los?

Não tenho conhecimento de que esses distúrbios sejam mais ocorrentes em cientistas, filósofos, artistas e intelectuais em geral. Mas pode ser. Geralmente a pessoa com maior inteligência também é mais sensível e percebe mais as incongruências da vida, as injustiças e, com isso, sente-se desapontada e frustrada por sua impotência na solução desses casos. Então, podem deprimir-se. Muitas, porém, não se deprimem porque se engajam na luta e envidam esforços para consertar o mundo. Isso lhes dá significado à vida e evita a depressão. Mas há os inteligentes de mau caráter, também. Que não se importam com a sorte dos outros, mas só querem se dar bem. Todavia, não vejo que o emprego exacerbado das capacidades cognitivas seja fator de ansiedade e depressão, mas apenas de estafa. O que pode provocar ansiedade é que muitas dessas pessoas são exigidas pelos outros a dar uma contribuição muito superlativa, que pode provocar tensão e ansiedade pela dificuldade do cumprimento de prazos. A solução é só uma: A fleuma. Isto é, não se importar se não cumprir os prazos e nem ligar para as exigências impostas. Quem tem esse grau de percepção é capaz de se dedicar ao máximo para o bem do mundo sem se sentir ansioso por não estar conseguindo sucesso. Só o esforço já gratifica. Quanto ao atendimento das expectativas alheias, isso é uma questão de cosmovisão que pode ser desenvolvida para uma atitude de certa ataraxia. Isto é, uma atitude "Zen".

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