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quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
Boa noite mestre! http://veja.abril.com.br/noticia/vida-digital/nem-todos-precisam-da-escola-diz-jovem-que-criou-programa-para-autodidatas o que achas disso?
Concordo plenamente. Sempre achei isso. Aliás, a maior parte de tudo o que sei aprendi sozinho. E não era nada do que se exigia no programa escolar. Desde criança eu fui assim. Só que tinha que aprender o currículo escolar também. Mas muita coisa não era interessante e nem tinha utilidade. Não que eu ache que utilidade seja o critério de validação do conhecimento e do desenvolvimento de habilidades. Mas o que não for útil e nem interessante, mesmo sendo inútil, não compensa perder tempo para aprender. E isso varia de pessoa para pessoa. Acho que a escola teria que despertar no aprendiz o interesse por vários assuntos, dos quais ele faria sua escolha. Claro que haveria um mínimo essencial. Mas é um absurdo pretender que todos tenham que saber tudo o que é impingido nos currículos atuais. O auto-didatismo é, assim, uma opção muito válida. O que importa são os conhecimentos e a habilidade e não os diplomas. Se você aprende a tocar violino com extrema maestria, não precisa de curso nenhum para ser um instrumentista de orquestra. O mesmo vale para todo o resto. Um grande pintor pode o ser sem ter feito curso nenhum. Do mesmo modo que um físico, um escritor, um filósofo, um professor, um piloto de corrida, um ator de cinema. Se você demonstrar que sabe, não importa como fez para aprender. Negociantes, fazendeiros e empresários de sucesso podem não ter nem o nível médio.
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