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sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
O anarquismo necessita da Tábula Rasa para se sustentar? Se sim, o que valida ela? Se não, como funciona?
Sim, se entendermos bem do que se trata. A Tabula Rasa é uma concepção de que toda pessoa humana, ao nascer, não só não tem conhecimento nenhum, mas, também é colocada no mundo nas mesmas condições. Ou seja, não há diferença entre um bebê rico ou pobre. Na sociedade capitalista essa diferença, mesmo não sendo intrínseca à criança, é colocada pela sociedade. Isso o anarquismo rejeita e propõe que a sociedade não distinga ninguém por sua filiação. Todavia, em verdade há diferenças inatas, de origem genética, como o temperamento, a inteligência, a força e outras (mesmo que possam ser alteradas pelo uso e desuso). Rigorosamente, portanto, nem todos nascem com as mesmas condições para a vida. Mas o que o anarquismo propõe é que a sociedade precisa dar a todos as mesmas oportunidades, em termos de nutrição, saúde, educação, de modo que todos possam desenvolver as suas potencialidade em função de suas possibilidades e de sua dedicação. Mas nem todos serão iguais, porque uns e outros farão melhor ou pior uso das oportunidades, inclusive por suas limitações inatas. Tal situação é a mais justa e melhor possível que se possa estabelecer para construir um mundo bom e fraterno, justo e aprazível, pacífico e feliz, onde a humanidade possa gozar, em plenitude, de todo o seu cabedal de possibilidades e, enfim, atingir a felicidade. Para isso é que existe a sociedade. E isso tem que ser igualmente propiciado a todos
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