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sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
Professor, eu vejo o capitalismo como um sistema justo, pois, o indivíduo que se esforça consegue ascender socialmente/financeiramente, sei que o mesmo trouxe consigo diversos problemas, mas estes são da natureza humana. Gostaria de saber o que o senhor pensa em relação ao capitalismo..
Não é justo não. As oportunidades não são as mesmas para todos. Há muita gente super-esforçada que não consegue sair da miséria porque já é pobre há muitas gerações. Outros vivem na vida mansa mas recebem polpudas heranças. Se todos tivessem as mesmas oportunidades, então, quem não as aproveitasse, seria justo que não prosperasse enquanto o que aproveitasse prosperasse. Não é o que acontece. Há problemas devido à natureza humana, mas os grandes problemas do capitalismo decorrem do fato de que ele estimula a natureza humana a dar o pior de si. Competição em vez de colaboração. Cada um por si em vez de uns pelos outros. Egoísmo em vez de altruísmo. Ganância em vez de generosidade. Cobiça em vez de solidariedade. Tapeação e desonestidade para se dar bem. Isso é meu, eticamente falando. Um capitalismo distributivista e contido por uma legislação que impede o acúmulo de muita riqueza em poucas mãos, como acontece na Social-Democracia é bom para a sociedade como um todo. Mas o capitalismo extremamente liberal é bom só para os ricos. Alguns pobres conseguem ficar ricos, mas, mais por sorte do que por esforço (se bem que tem que ter esforço, mas, sem sorte, não adianta). Por isso é que proponho a capitalização total da sociedade, isto é, que todos sejam capitalistas e ninguém seja empregado. Todo trabalhador seja patrão (sócio do empreendimento) e todo patrão seja trabalhador. Sem haver nenhum assalariado. Assim é que se conseguirá ter uma distribuição de renda que viabilize, em alguns séculos ou poucos milênios, a supressão do dinheiro e da propriedade, bem como dos governos e das fronteiras.
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