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sábado, 29 de março de 2014
O que "anima" nosso corpo?
Todos os animais são animados por seu metabolismo interno. Os vegetais, mesmo não possuindo animação, também vivem porque têm metabolismo. O que faz um sistema vivo ser diferente de um que não seja vivo é a "autopoiese", isto é, a capacidade de tomar iniciativa de interagir com o ambiente para se prover, especialmente, de energia, bem como para outras interações. Essa "autopoiese" é que diferenciou o primeiro sistema primitivo que se poderia chamar de "ser vivo", da matéria inanimada. Ela é o resultado da complexidade estrutural do sistema. Nenhum sistema simples é capaz disso. A complexidade, extrema mesmo, é necessária para que haja o tipo de funcionamento que caracteriza a vida, isto é, um funcionamento por iniciativa própria. Depois que, por acaso, os primeiros sistemas vivos passaram a existir, toda a vida, dai para frente, é passada de um ser vivo para outro. Somos vivos porque proviemos dos gametas de nossos pais, que eram vivos. E assim por diante até o primeiro coacervado. Do mesmo modo que daqui para frente, nossa descendência viverá porque terá vindo de outro ser vivo. Isso não impede que possam estar surgindo, atualmente, novos sistemas vivos primordiais. Isso pode estar acontecendo nas fumarolas submarinas. Esse "funcionamento" teve uma partida há bilhões de anos e vem sendo transmitido de geração em geração e de espécie para espécie ao longo da evolução. Por isso é que gerar uma descendência é uma ocorrência de extrema significância para qualquer ser vivo. Ser pai e ser mãe é ser partícipe dessa cadeia de vida que, nesse caso, passa por nós e prossegue pela nossa descendência e pelas novas espécies que evoluirão a partir da nossa, quem sabe na pessoa de um descendente nosso, até que não haja mais condições ambientais para suportar a vida no Universo (pois, mesmo que isso acabe na Terra, pode ser que terráqueos se mudem para outros planetas e continuem a vida por lá. - E isso pode vir a acontecer um sem número de vezes nos bilhões e trilhões de anos em que algum lugar do Universo for capaz de suportar a vida).
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