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quinta-feira, 14 de agosto de 2014
O que você diria a esse sujeito, prof.? http://blog.comshalom.org/carmadelio/39758-o-ateismo-e-uma-escolha-racional-ateus-famosos-respondem
As afirmações desse artigo não procedem. Certamente que, para um ateu, mesmo cético, Deus não existe como uma realidade objetiva. Mas existe como um conceito. Para negar a existência de Deus não é preciso considerar que ele exista, mas sim que seu conceito exista. Por outro lado, considerar que Deus não exista, absolutamente, não implica no niilismo, isto é, na negação de princípios éticos de conduta. Esses princípios, mesmo para quem creia em Deus, são de fundamento humanista, que prevalecem quer exista ou não Deus. Portanto o ateísmo não encerra contradição nenhuma. O que ele nega é o Deus objetivo e não a ideia de Deus. Além disso, o ceticismo metodológico (não o filosófico) não nega a existência da verdade, mas apenas afirma que não se consegue garantias de se a possuir. Daí a dúvida como um instrumento de busca de aproximação da verdade. Não há relação nenhuma entre não aceitar que Deus exista e não aceitar que verdade exista. A questão é saber se é ou não verdade que Deus exista. O ateu está convencido de que a verdade é que Deus não exista. Mas convicção não é certeza. O ateu cético não tem certeza de que Deus não exista. É que não há nem evidências e nem provas de que Deus exista, bem como de que não exista. Todas as ditas "provas" são falaciosas. Há, pois, que se basear em indícios de plausibilidade. E eles são no sentido da inexistência. Sensato se é, assim, se considerá-la.
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